Morar nos Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros. Com excelentes oportunidades de trabalho com garantia de segurança, o país é um dos favoritos de educação que busca qualidade de vida e famílias.

Saiba alguns pontos importantes sobre financiar uma casa nos EUA e realizar o sonho de morar no país.

1 – Qualquer pessoa pode comprar um imóvel nos Estados Unidos?

Todos os estrangeiros que exigem condições específicas pelo financiamento podem adquirir imóveis nos Estados Unidos.

Reconhecido como Foreign National Loan, ou para estrangeiros é muito utilizado em localidades como a Flórida por pessoas de todo o mundo, principalmente por brasileiros que não fazem parte do valor integral para comprar uma casa à vista nos EUA e são selecionados pelos interesses significativamente inferiores aos ofícios no Brasil.

2 – Como funciona o processo para financiar uma casa nos EUA?

O processo para financiar uma casa nos EUA é muito menos burocrático do que no Brasil. Assim, o primeiro requisito para ter acesso ao Foreign National Loan é que o interessado está no país de forma legal, ou seja, com um visto válido.

É importante destacar que até mesmo os vistos de turismo, trabalho e de são aceitos para a realização de financiamentos. Entretanto, quem não tem visto válido e é irregular no país não consegue realizar nenhum tipo de financiamento, seja imobiliário ou automotivo.

Além de estar com os vistos em dia ou estrangeiro uma pessoa estrangeira ao financiamento deve verificar que tem suficiente no seu país de origem para arcar com renda como parcelas do financiamento. Desta forma, a sua renda precisa ser qualificada para ver se está a renda apta para o financiamento.

Por fim, o terceiro requisito burocrático é uma comprovação de regularidade no recolhimento do Imposto de Renda (IR) no Brasil pelo período mínimo de dois anos.

3 – Qual é a documentação necessária para solicitar o financiamento?

Primeiro, você deve ter uma documentação entregue em mente que toda a documentação entregue em português e não deve ser entregue na versão original para o inglês. Verifique quais são os documentos que devem ser entregues ao banco para solicitar o financiamento:

  • Documento de identificação: passaporte ou carteira de motorista;
  • Comprovante de endereço: pode ser nos EUA ou no Brasil;
  • Referência anos bancárias das contas bancárias há pelo menos informações — as contas devem existir;
  • Extratos bancários completos de pelo menos dois meses do período que antecedem a compra;
  • Comprovante de renda;
  • Cópia do contrato de compra e venda assinado pelo vendedor e comprador.

Ainda, após o financiamento, a instituição bancária também pode exigir um contrato assinado em cartório que ateste o recebimento, pelo vendedor, da entrada definida. 

Mas também existem certos tipos de financiamento com taxas mais altas que requerem menos documentos, como apenas uma carta do contador, que são chamados de Doc.

4 – Taxa de juros e entrada

Para o americano que deseja financiar sua casa própria na Flórida, o governo disponibiliza uma linha de crédito que abrange 96,5% do valor do imóvel, mas para estrangeiros não é bem assim. É preciso dar uma entrada mínima de 25%, ou, ele abrange 75% do preço de sua casa ou apartamento em Orlando.

No entanto, quanto mais alta a entrada, mais baixos recebem os juros, o que torna o pagamento das parcelas muito mais fáceis. Para se ter uma ideia, os juros mais altos, ou seja, para quem de 25% de entrada, fique em 6% ao ano. Se aumentar só um pouquinho a entrada, passando para 30%, os juros já caem para 5,25% ao ano, e para 4,5% para 40% de entrada. Ou seja, as condições são realmente muito boas.

Por outro lado existe um valor mínimo de requisitos para ser financiado: o empréstimo nacional estrangeiro só é permitido para residências que não custam US$ 150 mil (cerca de R$ 760 mil).

5 – Quais são as facilidades para quem tem o Green Card?

Os brasileiros que têm Green Card e visto de trabalho contam com algumas facilidades na hora de financiar uma casa nos EUA.

Dentre elas, um volume de documentação menor, juros mais baixos e uma taxa de entrada também mais baixa.